domingo, abril 29, 2012

Sonho Real termina

Real Madrid eliminado nos penaltis


O Real Madrid recebeu o Bayern de Munique no Santiago Bernabéu depois de, na semana anterior, ter perdido na Arena de Munique por 2-1.
A equipa da casa entrou melhor e, aos 6 minutos, adiantou-se no marcador através de uma grande penalidade convertida por Cristiano Ronaldo.
Em desvantagem na eliminatória, os alemães tentaram responder e dispuseram de duas grandes oportunidades, mas nem Robben, nem Gomez, nem Ribéry conseguiram fazer o golo do empate.
Ora, como se diz na gíria, "quem não marca, sofre" e, aos 14 minutos, o Real dilatou a vantagem. Depois de ganhar um ressalto, Özil isolou Ronaldo e o português facturou o seu décimo golo nesta edição da Champions.
Aos 27 minutos, o Bayern chegou ao empate, Pepe derrubou Mário Gomez dentro da grande área e, na conversão do castigo máximo, Robben igualou a eliminatória.
A partir daqui, o jogo disputou-se a um ritmo alucinante com várias oportunidades de golo para ambas as equipas mas, nem Casillas, nem Neuer permitiram a alteração no marcador.
Na segunda parte, como seria de esperar, o ritmo diminuiu e o jogo passou a fazer-se mais no meio campo, com muita disputa de bola, mas com os alemães a mostrarem uma ligeira superioridade.
Contudo, o resultado não sofreu mexidas no tempo regulamentar e a partida foi para prolongamento. Neste capítulo, apesar de terem acusado um maior desgaste devido ao jogo com o Barcelona no fim-de-semana, os merengues criaram mais perigo junto da baliza de Neuer, mas a grande decisão estava guardada para os penaltis.
Na chamada lotaria das grande penalidades, a sorte não sorriu ao Real Madrid e Ronaldo, Kaká e Sérgio Ramos falharam no "duelo" com Neuer. Casillas ainda parou os remates de Kroos e Lahm mas, no penalti decisivo, Schweinsteiger não perdoou e colocou os bávaros na final.
No final, a desilusão estava estampada no rosto dos jogadores blancos e, em especial, de José Mourinho que, depois de ter visto os penaltis de joelhos, abandonou imediatamente o relvado.
O treinador português vê, assim, a conquista da Liga dos Campeões ao serviço do Real Madrid ser adiada por mais um ano, enquanto o Bayern de Munique irá disputar a Final em casa frente ao Chelsea.

Surpresa inglesa em Camp Nou

Chelsea elimina Barcelona 


Depois da derrota por 1-0 em Stamford Bridge na primeira mão, os comandados de Guardiola estava obrigada a vencer o Chelsea em Camp Nou. 
Como é habitual, a equipa blaugrana entrou no jogo a dominar por completo e encostou os ingleses lá atrás, numa tentativa de chegar rapidamente ao golo, o que acabou por acontecer aos 37 minutos através de Busquets. 
Dois minutos  depois, Terry viu o vermelho directo por agressão a Alexis Sánchez e complicou a vida à sua equipa uma vez que, a dois minutos do intervalo, Iniesta ampliou a vantagem dos culés.
Apesar de jogar com menos um homem, o Chelsea ainda conseguiu reduzir para 2-1 já em tempo de compensação. Ramires abriu o livro e, com um chapéu fabuloso a Valdés, colocou os blues em vantagem na eliminatória.
Na segunda parte o Barça entrou a todo o gás e, aos 49 minutos, Messi desperdiçou uma grande penalidade ao acertar na barra.
A partir daí, o jogo tornou-se num autêntico "massacre" pois, em desvantagem e a jogar contra dez, o Barcelona veio com tudo para a frente, pressionou até à área adversária e a equipa de Di Matteo raramente conseguiu ultrapassar o meio campo. 
Num jogo de sacrifício, muito trabalho e espírito de entreajuda, o Chelsea "colocou o autocarro à frente da baliza" e limitou-se a defender o resultado com todos os jogadores à entrada da sua grande área.
Já em tempo de compensação, quando o Barcelona estava todo no meio campo inglês, Fernando Torres apanhou o adversário em contra pé, isolou-se, contornou Valdés e fez o empate, acabando com a eliminatória.
Com este resultado, Abramovich pode sonhar com a conquista da Liga dos Campeões esta época, pois a sua equipa estará na Final de Munique que se realizará no dia 19 de Maio.


quarta-feira, abril 25, 2012

Mais do mesmo em Coimbra

Académica mantém a série de quinze jogos sem vencer



A equipa de Pedro Emanuel recebeu o Olhanense pressionada pela vitória do Feirense sobre o Vitória de Setúbal que colocou a formação de Santa Maria da Feira a dois pontos dos estudantes.
Sem poder contar com os lesionados Pape Sow, Diogo Gomes e Orlando, e os castigados Éder e Abdoulaye, o técnico de 37 anos apresentou um onze com apenas uma novidade - Nivaldo como médio ala esquerdo.
Do lado do Olhanense, Sérgio Conceição sabia que uma vitória em Coimbra garantiria automaticamente a permanência e, por isso, montou a equipa de forma a apostar naquilo que é mais forte, nas transições rápidas.
A equipa da casa tomou a iniciativa de jogo nos minutos iniciais e, aos 8', dispôs da primeira situação de perigo. Cédric tirou um grande cruzamento do lado direito e, vindo de trás, Nivaldo cabeceou ao lado.
Na resposta, aos 16 minutos, Flávio impediu que o remate de Wilson Eduardo tivesse sucesso.
Até ao intervalo, o jogo mostrou-se muito disputado, com ambos os conjuntos a não terem mais ocasiões para marcar e com o árbitro João Ferreira a distribuir cartões. Nos últimos cinco minutos da primeira parte, o árbitro de Setúbal foi ao bolso seis vezes.
A segunda metade foi um autêntico hino ao desperdício com a Briosa a não conseguir concretizar as inúmeras oportunidades de que dispôs para marcar. Aos 52 minutos, um grande passe de Diogo Melo isolou Edinho, mas o avançado, na cara de Fabiano, atirou por cima. Três minutos depois, o guarda-redes algarvio  impediu que um grande remate de Adrien de fora da área desfizesse o nulo no marcador. Na sequência do pontapé de canto, Diogo Melo ganhou a bola, tirou um adversário da frente e rematou, mas Fabiano estava, novamente, atento.
Ora, como se diz na gíria, "quem não marca, sofre". Foi isso que aconteceu à passagem da hora de jogo, Salvador Agra, em mais uma arrancada supersónica, ganhou em velocidade a Reiner Ferreira e, à entrada da área, esperou pelo apoio dos colegas, ninguém da Académica saiu à bola e, vindo de trás sem qualquer tipo de oposição, o capitão Rui Duarte rematou colocado para o fundo da baliza de Peiser.
Se as coisas estavam complicadas para os estudantes, ainda mais ficaram quando Flávio viu o segundo cartão amarelo por protestos, aos 64 minutos.
Apesar de estar em desvantagem, o público presente no Estádio Cidade de Coimbra não parou de incentivar e apoiar a Briosa que, com menos um jogador em campo, foi atrás do resultado. Na tentativa de reforçar o ataque, Pedro Emanuel colocou em campo Diogo Valente e Danilo nos lugares de Nivaldo e Diogo Melo e a avalanche ofensiva da Académica foi ainda maior. Edinho, aos 86', e Marinho, aos 87', podiam ter empatado o jogo mas, ambos em zona privilegiada, não conseguiram acertar na baliza.
Aos 89 minutos, Saulo entrou para o lugar do lesionado Reiner Ferreira e os estudantes arriscaram tudo, expondo-se demasiado aos contra-ataques adversários. Com a equipa da casa toda balanceada para o ataque, o Olhanense poderia ter matado o jogo já em tempo de compensação através de Cauê, primeiro, de Wilson Eduardo depois, e de Yontcha, que rematou ao poste.
O jogo estava impróprio para cardíacos e o público vibrava no Cidade de Coimbra, acreditando no empate. Aos 90+5 minutos, Edinho ainda cabeceou à trave da baliza de Fabiano, mas o resultado não mais se alterou.
A Briosa continua assim a sua série de quinze jogos sem vencer para o campeonato, vê-se ameaçada pela aproximação do Feirense, que está agora a apenas a dois pontos de distância e, na próxima jornada, a equipa de Coimbra visita o reduto do leão para defrontar o Sporting. Vida difícil para os comandados de Pedro Emanuel.

domingo, abril 22, 2012

Calma de Ronaldo a um passo do título

CR7 fez o 1-2 e resolveu o clássico espanhol


O planeta parou para ver o jogo do título em Espanha entre o Barcelona e o Real Madrid. Com cerca de 400 milhões (!) de telespectadores, o clássico do país vizinho foi vivido com grande emoção e emotividade.
A quatro pontos do rival, o Barcelona estava obrigado a vencer para continuar na luta pelo título, enquanto a equipa liderada por José Mourinho não podia perder para não ver ainda mais reduzida a sua vantagem.
Como seria de esperar, o jogo começou com grande equilíbrio entre as equipas mas, ao contrário do que tem vindo a acontecer nos últimos encontros, o Real Madrid entrou bem mais concentrado e criou a primeira grande ocasião de golo. Aos 5 minutos, Cristiano Ronaldo cabeceou, a bola ainda desviou em Puyol e Valdés, com uma grande intervenção, negou o golo inaugural.
O Barcelona controlava a partida, mas eram os merengues que criavam mais perigo. Aos 17 minutos o Real Madrid adiantou-se no marcador através de Khedira. Na sequência de um canto do lado direito cobrado por Di Maria, Pepe cabeceou, Valdés não agarrou a bola, Puyol foi lento a aliviar e o alemão, oportuno, tocou para o fundo da baliza blaugrana.
A resposta da equipa da casa veio por intermédio de Xavi que, dez minutos depois do golo, esteve muito perto do empate. Messi, com um excelente passe, colocou o espanhol na cara de Casillas, mas o médio rematou a rasar o poste.
A equipa de Guardiola procurava o empate, mas o Real Madrid demonstrava uma grande precisão táctica e uma enorme agressividade na procura da bola. Com três médios à frente do quarteto defensivo e com Di Maria e Ronaldo a ajudarem em ações defensivas, os merengues não davam espaços e não permitiam a penetração dos médios culés.
Até ao intervalo, o Barcelona só conseguiu aproximar-se da baliza de Casillas quando o jogo passava por Messi. Ora com arrancadas pelo corredor central, ora com passes nas costas da defensiva blanca, o argentino tentava entrar no jogo, mas quase sempre sem sucesso.
Na segunda metade, na tentativa de chegar ao empate, Guardiola colocou em campo Alexis Sánchez, que substituiu o desinspirado Xavi, e foi mesmo o chileno a conseguir a igualdade. A jogada teve início numa grande arrancada de Messi pelo meio, Casillas defendeu para a frente o remate de Tello e, à segunda, Alexis Sanchéz encostou para o 1-1.
No entanto, ainda Camp Nou festejava o golo da igualdade, já Ronaldo se isolava para fazer o golo da vitória. Grande passe de Özil, o português contornou Valdés e fez o 2-1. Na comemoração, CR7 aconselhou calma à plateia blaugrana. 
Com o objectivo de reforçar o meio campo, José Mourinho fez entrar, de imediato, Granero para o lugar de Di Maria.
Por seu lado, Guardiola respondeu e arriscou tudo substituindo Adriano e Tello por  Pedro e Fábregas.
Contudo, o resultado estava feito e, até ao final, o Real Madrid conseguiu suster a pressão. Já em tempo de compensação, os comandados de Mourinho poderiam ter dilatado a vantagem, mas Ronaldo desperdiçou a oportunidade, depois de Higuaín aproveitar um erro defensivo.
Com esta vitória, o Real Madrid tem o título quase garantido, uma vez que dispõe de uma vantagem de 7 pontos quando faltam apenas disputar quatro jornadas.

terça-feira, abril 17, 2012

Mario Gomez dá vitória ao Bayern em cima da hora

Alemães em vantagem para a segunda mão no Bernabéu



O Real Madrid entrou no Allianz Arena decidido a assentar o seu estilo de jogo e, aos 6  minutos, Benzema esteve perto do golo, Özil com um grande passe desmarcou o francês, que rematou para uma grande defesa de Neuer.
Na resposta, o Bayern de Munique chegou ao golo através de Ribéry. Na sequência de um pontapé de canto, Sergio Ramos não conseguiu afastar a bola e, depois de um ressalto, o francês, no "coração" da área, rematou sem hipóteses para Casillas.
Em desvantagem, a equipa merengue procurou chegar ao empate, nomeadamente através de Cristiano Ronaldo que, na cobrança de dois livres directos, teve a oportunidade para visar a baliza alemã, mas não conseguiu criar perigo.
Aos 40 minutos, Mario Gomez poderia ter dilatado a vantagem dos alemães num remate forte descaído para o lado esquerdo do ataque, mas Casillas não o permitiu e teve uma grande intervenção.
Até ao intervalo, os merengues tiveram muitas dificuldades para chegar à frente com perigo. Khedira esteve bastante apagado, Mario Gomez baixou muito no terreno sempre que os bávaros não tinham a bola, criando superioridade numérica no meio-campo, e Ribéry criou sempre muitas dores de cabeça à defensiva blanca, sempre que pegou na bola. Só através de iniciativas de Di Maria e de Ronaldo é que a bola chegou perto da baliza de Neuer.
Na segunda parte, o Real Madrid entrou melhor e chegou ao empate, aos 53 minutos, por intermédio de Özil. Cristiano Ronaldo surgiu na cara de Neuer mas não conseguiu bater o guarda-redes bávaro, na sequência da jogada a bola voltou ao português que, do lado esquerdo, ofereceu o golo ao alemão. 
Com o golo do empate, o Bayern tentou ir para a frente e encostou o a equipa de Mourinho atrás do seu meio campo. Robben do lado direito e Ribéry do lado esquerdo criaram muitos problemas à defensiva madridista e, já em cima da hora, a pressão alemã surtiu efeitos com o segundo golo. Lahm teve uma grande jogada pela direita, passou por Coentrão e cruzou para o interior da pequena área, onde Mario Gomez surgiu a encostar para fazer o 2-1 final.
Com este resultado, o Real Madrid está obrigado a ganhar no jogo da 2ª mão, que se disputará na próxima Quarta-feira no Santiago Bernabéu, se quiser voltar a Munique para jogar a final da Liga dos Campeões a 19 de Maio.

El Conejo sai da cartola

Saviola entrou para dar a quarta Taça da Liga consecutiva ao Benfica


Depois do desaire no derbi lisboeta, e consequente aumento da distância para o líder FC Porto na luta pelo título, o Benfica via na final na conquista da Taça da Liga uma espécie de lufada de ar fresco para o que resta da temporada.
Já o Gil Vicente, tinha esta final não só como um prémio por todo o trajecto efectuado ao longo da prova, mas também pela temporada que está a realizar.
Devido aos regulamentos, Jorge Jesus colocou no onze inicial dois portugueses - Eduardo, na baliza, e Nélson Oliveira, na frente de ataque. Na lateral esquerda Capdevila ganhou o lugar a Emerson, enquanto Matic fez descansar Javi Garcia.
O Benfica entrou melhor no jogo e, desde o início, controlou o ritmo das operações. À passagem da meia hora, Bruno César tirou um bom cruzamento do lado direito e, ao segundo poste, surgiu Rodrigo que só teve de empurrar para o fundo da baliza gilista. 
Na resposta, o Gil Vicente esteve perto do golo através de Júnior Caiçara que encheu o pé e obrigou Eduardo a aplicar-se, negando o golo do empate. 
Três minutos depois, Witsel teve uma grande oportunidade para marcar. O belga rematou forte de fora da área mas, atento, Adriano teve uma grande intervenção.
Ao intervalo, Jorge Jesus trocou Nélson Oliveira por Gaitán e Rodrigo passou a jogar no centro do ataque. Aos 54 minutos foi mesmo o espanhol a protagonizar um lance de muito perigo junto da baliza de Adriano. O jovem avançado ganhou em velocidade aos adversários e rematou forte mas, mais uma vez, o guarda-redes gilista estava no caminho da bola.
O Benfica controlava mas, sempre que a equipa de Paulo Alves atacava, a defensiva encarnada demonstrava intranquilidade. 
Aos 79 minutos, já quando Jorge Jesus preparava a entrada de Javi Garcia, o Gil Vicente fez o golo do empate, causando um grande silêncio dos adeptos benfiquistas no Estádio Cidade de Coimbra. No "coração" da área e perante toda a passividade da defesa encarnada, Zé Luís fez o golo do empate com um remate acrobático.
Com este golo sofrido a dez minutos do fim, Jorge Jesus respondeu de imediato e colocou em campo Saviola no lugar de Rodrigo. 
Aos 83 minutos e na primeira vez que tocou na bola, El Conejo desfez o empate. Witsel rematou, Adriano defendeu para a frente e, na recarga, o avançado argentino marcou o golo que daria a Taça da Liga à equipa da Luz.
Este golo fez cair por terra todas as esperanças da equipa de Barcelos que, até ao final, não mais conseguiu criar perigo junto da baliza de Eduardo.
Com esta vitória, o Benfica conquista o primeiro troféu da temporada e volta a igualar o FC Porto em títulos.

terça-feira, abril 10, 2012

As individualidades do derbi

Sporting


 Benfica

 








Benfica diz adeus ao título em Alvalade

Sporting vence derbi por 1-0


Depois da vitória do FC Porto frente ao SC Braga no último sábado, o Benfica estava quase obrigado a vencer o seu eterno rival em Alvalade. 
Logo no primeiro minuto, sucedeu-se um dos lances mais polémicos da partida.  Gaitán, em velocidade, adianta a bola, e Polga, de carrinho, rasteira o extremo argentino. O árbitro Artur Soares Dias mandou seguir mas, na verdade, ficou uma grande penalidade por marcar.
Aos 18 minutos, Van Wolfswinkel fugiu pela esquerda a Luisão, já dentro da área o central puxou ligeiramente o holandês pela zona do pescoço e este, sentindo o contacto, deixou-se cair... penalti para a equipa de Alvalade. Na conversão, o avançado verde e branco atirou fazendo o 1-0. 
Em desvantagem, o Benfica tentou ir para a frente mas sempre sem sucesso, muito por culpa da dupla de pivot's defensivos que o Sá Pinto fez alinhar à frente da defesa. Elias e  Schaars encurtaram espaços e impediram que Rodrigo entrasse no jogo ou viesse buscar a bola entre linhas, anulando a ligação entre o meio campo e o ataque das águias.
Aos 24 minutos, mais um caso duvidoso na área encarnada. Em velocidade, Van Wolfswinkel caiu na área em luta com Garay, mas o árbitro nada assinalou. Na repetição é visível um encosto do central argentino nas costas do avançado.
A um minuto do fim da primeira parte, nova polémica, desta vez na área do Sporting. Na marcação de um canto, Elias puxou claramente a camisola de Luisão mas, em cima do lance, Artur Soares Dias deixou jogar. Ao intervalo, Jorge Jesus mexeu na equipa e colocou Yannick Djaló no lugar do apagado Rodrigo, na tentativa de trazer velocidade à equipa. 
No entanto, foi o Sporting que, aos 51 minutos, podia ter aumentado a vantagem por intermédio de Van Wolfswinkel. Javi Garcia perdeu a bola em zona proibida e o avançado holandês rematou para boa defesa de Artur para canto.
No minuto seguinte, o Benfica teve a melhor oportunidade do jogo. Na sequência de um passe longo, Rui Patrício chocou com Xandão, Cardozo cabeceou contra o defesa brasileiro, a bola sobrou para Maxi que rematou de cabeça, mas Insúa, em cima da linha de golo, evitou os festejos do uruguaio.
Aos 55 minutos, Artur voltou a brilhar ao defender um belo remate de Schaars, depois de uma grande combinação com Diego Capel.
Em cima da hora de jogo só dava Sporting e foi, mais uma vez, Van Wolfswinkel a desperdiçar uma ocasião soberana para fazer o segundo golo. Javi Garcia fez um péssimo passe, entregando de bandeja a bola ao avançado holandês que, na cara de Artur, permitiu mais uma grande intervenção ao guardião brasileiro.
Aos 72 minutos, mais do mesmo! Elias isolou Van Wolfswinkel e o 9 dos leões, em noite de desperdício, contornou Artur mas, no momento de rematar... escorregou.
Na resposta, os encarnados poderiam ter feito o empate. Gaitán teve uma grande iniciativa pelo lado esquerdo, cruzou atrasado para Yannick Djaló que, em zona frontal, rematou ao lado.
Até ao final a equipa de Jorge Jesus não conseguiu mais criar perigo junto da baliza de Rui Patrício e foi mesmo o Sporting a dispor de mais uma boa situação de golo. Izmailov, com um grande remate do meio da rua, atirou à barra.
Com esta derrota, o Benfica fica a 4 pontos do primeiro lugar, ocupado pelo FC Porto, e vê o título muito mais longe, quando faltam disputar apenas quatro jornadas. 
Já o Sporting consolida a sua luta pela quarta posição.

domingo, abril 08, 2012

Real Madrid escorrega e vê Barcelona a 4 pontos

Fantástica exibição de Guaita segura empate no Bernabéu



Jogo de loucos no Santiago Bernabéu entre o Real Madrid e o Valência num jogo a contar para a 31ª jornada da Liga Espanhola.
Depois da vitória de ontem do Barcelona frente ao Saragoça, a equipa de José Mourinho estava pressionada a ganhar e, por isso, iniciou o jogo dominando. 
Nos primeiros minutos, os merengues dispuseram da primeira grande oportunidade para marcar com Cristiano Ronaldo atirar uma bomba ao poste. 
O português não ficou satisfeito e, minutos depois, voltou a tentar alvejar a baliza do Valência por duas ocasiões, mas sem sucesso.
Na resposta, Tino Costa rematou forte, Casillas defendeu para a frente e, na recarga, Ricardo Costa cabeceou também ao ferro.
A partir daqui o Valência equilibrou o jogo e passou a criar muito perigo de cada vez que se aproximava da baliza de Casillas. 
Contudo, Ronaldo era o mais inconformado e tentou várias vezes o remate, mas o guarda-redes Guaita esteve sempre no caminho da bola.
Depois do intervalo, e já com Di Maria no lugar de Higuaín, o Real Madrid tentou marcar logo nos primeiros minutos. O internacional alviceleste serviu com grande classe Cristiano Ronaldo, o internacional português tentou desviar a bola ao máximo, mas Guaita esticou-se todo e, com a mão esquerda, defendeu para canto.
Por seu lado, a equipa ché trazia para a segunda parte a mesma estratégia, que passava por não recuar muito, apostando em transições rápidas para o ataque. Com um Tino Costa muito activo, a equipa de Unai Emery esteve muito próxima de marcar aos 54 minutos com um remate fortíssimo do argentino à barra da baliza blanca.
Com o tempo a passar e o resultado em branco, José Mourinho arriscou e retirou de campo Khedira para colocar Kaká, numa tentativa de ter mais gente na frente. 
No entanto, esta mudança permitiu ao meio-campo do Valência ter mais espaço e criar ainda mais perigo nas transições para o ataque.
Aos 69 minutos Ronaldo reclamou grande penalidade. O português caiu na área adversária quando já se encontrava isolado. Depois de sucessivas repetições, é visível um ligeiro toque do defesa ché no calcanhar do CR7. Lance muito duvidoso que o árbitro resolveu bem em mandar seguir a partida.
Aos 77 minutos o Real Madrid teve mais uma grande situação para se adiantar no marcador, mas Benzema atirou ao poste. Um minuto depois, o avançado voltou a desperdiçar mais duas grandes oportunidades. Primeiro, assistido por Ronaldo, o francês rematou para uma grande defesa de Guaita e, na recarga, voltou a permitir a intervenção do guarda-redes forasteiro, desta vez de cabeça.  
Aos 82 minutos, foi a vez de Di Maria rematar mas, numa noite inspiradíssima, Guaita voltou a impedir os festejos merengues.
Num momento em que o jogo estava partido, foi a vez do Valência responder por Jordi Alba que, na cara de Casillas, rematou, mas o guardião espanhol evitou o golo.
Até ao final o Real Madrid tentou tudo para chegar ao golo, mas Guaita esteve enorme e manteve o resultado em 0-0.
Em jeito de curiosidade, o Real Madrid acabou a partida com 12 (!) oportunidades flagrantes para marcar e Cristiano Ronaldo somou uma dezena de remates à baliza. 
Com este resultado, a equipa de José Mourinho permitiu a aproximação do Barcelona que está agora a apenas 4 pontos do primeiro lugar, isto quando ainda faltam disputar sete jornadas, incluindo um escaldante Barcelona vs Real Madrid.

sábado, abril 07, 2012

FC Porto mais perto do título

Hulk decide batalha na pedreira



26ª Jornada, Liga Zon Sagres 2011/2012




Pontuações atribuídas a cada jogador de 0 a 5.


Numa jornada de grandes jogos, o SC Braga vs FC Porto tinha a particularidade de ser o encontro em que se lutava pelo primeiro lugar do campeonato. A equipa de Leonardo Jardim estava em segundo lugar com um ponto a menos que o primeiro, o FC Porto.
Como era de esperar, nos primeiros minutos de jogo as equipas apresentaram-se bastante encaixadas uma na outra e o equilíbrio era visível.
No entanto, com o decorrer do tempo, o FC Porto superiorizou-se e dispôs de duas boas situações para marcar. Lucho, aos 12 e aos 27 minutos, rematou em zona frontal, mas Quim impediu o golo do argentino com duas grandes intervenções.
Na resposta, os bracarenses tiveram também uma grande ocasião para se adiantarem no marcador. Lima isolou-se do lado direito do ataque, rematou cruzado, mas a bola saiu ao lado.
A partir daqui, a equipa da casa equilibrou o jogo e, aos 36 minutos, reclamou uma grande penalidade, mas a falta de Defour sobre Miguel Lopes foi fora da área. Na cobrança do livre lateral no lado direito, Hugo Viana obrigou Hélton a uma boa defesa para canto.
Ainda antes do intervalo, Hulk proporcionou a Quim mais uma intervenção fantástica. O “Incrível” desmarcou-se pelo lado esquerdo e, de ângulo muito apertado, rematou de forma inesperada, mas o guardião bracarense, atento, evitou o golo inaugural.
 Já em cima dos 45 minutos, Hugo Viana tentou surpreender Hélton de muito longe na cobrança de um livre, mas o brasileiro, apesar de atento, ainda cedeu pontapé de canto.
Ao intervalo Vítor Pereira mexeu na equipa e colocou Varela no lugar de Kléber. O extremo português colou-se ao flanco esquerdo e Hulk passou a jogar na frente de ataque portista.
Contudo, a segunda parte começou com uma grande oportunidade para o SC Braga. Hugo Viana tabelou bem com Hélder Barbosa e, apenas com Hélton pela frente, atirou para fora.
Aos 55 minutos, o FC Porto desfez o nulo através de Hulk. James Rodriguez isolou o brasileiro e este rematou cruzado de pé direito, fazendo a bola entrar junto ao poste direito da baliza de Quim.
Em desvantagem, os minhotos tentaram responder e Maicon, com um corte fantástico, impediu o golo do empate a Hugo Viana aos 60 minutos. No minuto seguinte, Alan rematou de fora da área mas o guardião portista defendeu para canto.
O SC Braga continuou a correr atrás do resultado e, a dez minutos do fim, Otamendi e Hélton voltaram a evitar o golo do empate. Lima cruzou do lado direito, o central argentino cortou de carrinho na direção do guarda-redes que, com a perna esquerda, impediu que a bola fosse para a baliza.
Já nos minutos finais, Leonardo Jardim arriscou tudo e colocou em campo Nuno Gomes, substituindo Custódio. Os minhotos ficaram, assim, com uma frente de ataque constituída por Paulo César, Lima, Carlão e Nuno Gomes.
Já Vítor Pereira, na tentativa de ganhar centímetros na defesa azul e branca, fez entrar Rolando para o lugar de James Rodriguez.
Já em tempo de compensação, Alex Sandro poderia ter dilatado a vantagem portista, mas Nuno André Coelho estava no caminho da bola cedendo canto.
Com esta vitória, o FC Porto colocou-se numa posição muito favorável para revalidar o título de campeão nacional, enquanto o SC Braga ficou a 5 pontos do primeiro lugar.




sexta-feira, abril 06, 2012

Estudantes chumbam em Aveiro

Nildo Petrolina entrou ao intervalo e virou o resultado a favor dos aveirenses


26ª Jornada, Liga Zon Sagres 2011/2012


Pontuação atribuída a cada jogador de 0 a 5.



Este jogo entre o Beira-Mar e a Académica assumiu uma grande importância para ambas as equipas, uma vez que se tratava de um duelo entre adversários diretos na fuga à linha de água.
Do lado do Beira-Mar, Ulisses Morais estava privado de contar com Joãozinho, que cumpria castigo, e com Artur e Tiago Cintra, ambos entregues ao departamento médico.
À procura de acabar com a sequência de 13 jogos sem ganhar para o campeonato, Pedro Emanuel não pôde contar com os lesionados Diogo Gomes, Orlando, Éder e João Dias, nem com os castigados Reiner Ferreira, Nivaldo e Adrien Silva.
O jogo em Aveiro começou com pouca intensidade, muitos erros, muitas perdas de bola e com as duas equipas bastante expectantes, estudando-se mutuamente.  
Apesar disso, na primeira parte foi sempre a Académica a demonstrar-se mais objetiva, dominando o jogo, enquanto o Beira-Mar tentou aproveitar os erros adversários para sair para o contra-ataque.
Logo aos 3 minutos, Ulisses Morais foi obrigado a realizar a primeira substituição, fazendo entrar Bura para o lugar do lesionado Yohan Tavares que saiu bastante queixoso com dores no joelho direito.
A primeira situação de perigo surgiu aos 28 minutos e foi para a equipa da casa. Na tentativa de sair a jogar na primeira fase de construção, Hélder Cabral entregou a mal a bola e, no contra-ataque, Balboa tentou fazer o chapéu a Peiser, mas a bola saiu ao lado.
Na resposta, aos 31 minutos, a Académica adiantou-se no marcador através de Marinho. Grande falha do guarda-redes Rui Rego que, na tentativa de pontapear a bola, fez uma “rosca”, deixando-a à mercê do extremo da Briosa que cabeceou para o fundo da baliza aveirense.
Com o golo marcado, a equipa de Coimbra pareceu ter ganho maior confiança e passou a circular melhor a bola, gerindo bem a vantagem até ao intervalo.
Na segunda metade, e já com Nildo Petrolina em campo por troca com Élio, o Beira-Mar entrou com mais atitude à procura do golo do empate que surgiu aos 56 minutos. Balboa tirou um grande cruzamento do lado direito, Nildo Petrolina ganhou nas alturas a Cédric e cabeceou para o golo do empate.
Aos 59 minutos, o aveirense Zhang reclamou uma decisão de Pedro Proença e viu o cartão amarelo. Irritado, o avançado chinês perdeu a cabeça, continuou a protestar encostando a cabeça à do árbitro e foi expulso.
Nesta fase do jogo, a Briosa parecia adormecida e a equipa de Ulisses Morais aproveitou para virar o resultado, mesmo com um jogador a menos. Mais uma vez, Balboa cruzou da direita para uma grande finalização de Nildo Petrolina. O brasileiro surgiu vindo da esquerda para o meio e, já dentro da área, rematou de primeira deixando o resultado em 2-1.
Em vantagem e com menos um homem, o Beira-Mar baixou as suas linhas e deu a iniciativa de jogo aos estudantes, tentando sair rápido para o contra-ataque.
Por seu lado, a Académica tentou ir atrás de resultado e Pedro Emanuel arriscou tudo. Danilo e Rui Miguel entraram para os lugares de David Simão e Diogo Melo, mas não conseguiram ajudar a equipa a chegar ao empate.
O jogo terminou assim com duas partes destintas – a primeira, em que a Académica dominou por completo, e a segunda, onde os aveirenses conseguiram a reviravolta, muito por culpa de Nildo Petrolina que entrou ao intervalo e fez os dois golos que ditaram a vitória do conjunto de Ulisses Morais.
Com este resultado, o Beira-Mar soma 26 pontos e deixa a equipa de Coimbra isolada no antepenúltimo lugar da classificação com 23.







Continua o sonho leonino

Rui Patrício brilha e leva Sporting às meias




Depois de na primeira mão ter vencido em Alvalade o Metalist por 2-1, o Sporting apresentou-se na Ucrânia com destaque para a entrada no onze inicial de André Martins em detrimento de Renato Neto.
Já a equipa ucraniana procurava dar a volta a eliminatória, tendo a vantagem de jogar em casa e ter um golo marcado fora.
O início de jogo foi complicado para os leões uma vez que, como era de esperar, a equipa da casa começou cedo a pressionar, a sair de forma rápida para o ataque e a tomar a iniciativa do jogo.
Aos 28 minutos, Rui Patrício deu início a uma grande exibição começando por negar a Cleiton Xavier que rematou de ângulo apertado. Quatro minutos depois, Taison foge à defesa leonina e, isolado, rematou para mais uma grande intervenção do guardião português.
Apesar do domínio ucraniano, foi o Sporting adiantar-se no marcador antes do intervalo. Aos 44 minutos, Diego Capel tirou um grande cruzamento do lado esquerdo, Van Wolfswinkel ganhou bem a posição sobre o seu marcador directo e cabeceou sem dar hipóteses ao guarda-redes Goryainow.
A equipa portuguesa ia assim para o intervalo mais tranquila e com uma maior vantagem que permitia gerir bem a segunda metade.
Para a etapa complementar o treinador do Metalist fez entrar o avançado Devic para fazer companhia na frente de ataque a Cristaldo e foi precisamente esta dupla que fabricou o golo do empate aos 57 minutos. Na sequência de um lançamento longo para a área verde e branca, Devic colocou a bola de cabeça em Cristaldo e o avançado, face a passividade de Polga, rematou para o fundo das redes dos leões.
Aos 62 minutos, Insúa cometeu falta sobre Devic dentro da área leonina e o árbitro assinalou penalti contra a equipa portuguesa. Na cobrança, o capitão Cleiton Xavier atirou ao meio da baliza, mas Rui Patrício defendeu com as pernas.
Com o objectivo de segurar a vantagem, Sá Pinto colocou em campo André Santos e Evaldo nos lugares de André Martins e de Capel. 
Até ao final o Metalist passou a jogar directo para a área do Sporting, mas a sua defesa e Rui Patrício controlaram sempre as operações levando os leões às meias-finais da Liga Europa, onde tem agora encontro marcado com os espanhóis do Athletic Bilbao.

quinta-feira, abril 05, 2012

Real goleia e Ronaldo bisa

Real goleia Apoel por 5-2 com golos para todos os gostos


Como tinha prometido, Mourinho fez algumas poupanças e fez alinhar Varane como defesa central, Granero fez dupla no meio campo com Sahin e Altintop iniciou a partida no lado direito do ataque.
Tal como era de esperar o Real Madrid entrou melhor e criou várias ocasiões para inaugurar o marcador logo desde o início do encontro, quer por Ronaldo quer por Higuaín.
Depois de tanto ameaçar a equipa de Mourinho desfez mesmo o nulo através do suspeito do costume. Marcelo cruzou do lado esquerdo, o avançado argentino não chegou e Cristiano Ronaldo, ao 2º poste, fez o 1-0 de...joelho.
A superioridade dos merengues era tal que, aos 37 minutos, Kaká dilatou a vantagem com um grande golo. À entrada da área, um pouco descaído para o lado esquerdo, o brasileiro rematou em arco fazendo um golaço no Bernabéu. 
O 8 do Real estava inspirado e, dois minutos depois, quis repetir a proeza mas a bola embateu no poste esquerdo da baliza de Pardo.
Na segunda parte, o Apoel marcou ao minuto 67' através do ex-benfiquista Manduca que, depois de uma boa jogada colectiva, surgiu isolado frente a Casillas e reduziu para a equipa cipriota.
Passados oito minutos, Ronaldo levantou o estádio com um grande golo na cobrança de um livre directo, levando os adeptos ao delírio.
Aos 80 minutos, Callejón, que tinha entrado ao intervalo para o lugar de Marcelo, recebeu um belo passe de Sahin, flectiu para o meio e rematou aumentando a vantagem blanca para 4-1.
No minuto seguinte, Altintop fez falta sobre Adorno dentro da área e o árbitro apontou para a marca de grande penalidade. Na conversão, Solari fez com classe o 4-2.
O jogo estava numa fase frenética e, aos 84', Di Maria não quis ficar atrás de Kaká nem de Ronaldo e assinou mais um grande golo. À entrada da área, o argentino "picou" a bola fazendo um grande chapéu ao guarda-redes Pardo. Belíssimo golo!
No final o resultado foi de 5-2 para o conjunto de José Mourinho que vai defrontar nas meias-finais os alemães do Bayern de Munique.
Já o Apoel sai desta Liga dos Campeões de cabeça bem levantada depois de uma grande campanha.

Águia cai de pé

Encarnados perdem em Londres com muitos obstáculos pelo caminho


O Benfica foi esta noite eliminado da Liga dos Campeões depois de perder com o Chelsea em Stamford Bridge por 2-1 numa partida com muitos obstáculos pelo meio para os encarnados.
Sem nenhum central disponível, Jorge Jesus apresentou uma dupla constituída por Javi Garcia e Emerson no centro da defesa, Capdevila foi o lateral esquerdo, enquanto Aimar voltou ao onze.
O Benfica até entrou melhor mas, aos 21 minutos, Javi Garcia afasta Ashley Cole da bola dentro da área e o árbitro assinalou penalty. Na cobrança do castigo máximo, Lampard colocou os blues na frente do marcador. Ainda na sequência deste lance, Maxi Pereira e Bruno César viram o cartão amarelo.
Com o golo do Chelsea a equipa da Luz tremeu um pouco mas rapidamente se recompôs e tentou responder. Aos 30 minutos, na sequência de um livre estudado, Cardozo rematou mas Terry, em cima da linha de golo, impediu o empate.
Dez minutos depois, deu-se o lance que iria marcar o jogo. Maxi Pereira tem entrada perigosa sobre Obi Mikel e vê o segundo amarelo, complicando ainda mais a vida à equipa de Jorge Jesus.
Na segunda parte a equipa portuguesa voltou a entrar melhor e dispôs de algumas situações para empatar o jogo. 
Contudo, o Chelsea, com mais um jogador, poderia ter ampliado a vantagem por diversas vezes, nomeadamente através de Ramires que, aos 50 minutos, depois de uma grande jogada de Kalou do lado direito, falhou o 2-0 de baliza aberta.
A partir dos 60 minutos, e já com Nélson Oliveira e Yannick Djaló nos lugares de Cardozo e Gaitán, o Benfica dominou o jogo, criando várias oportunidades para marcar, o que aconteceu ao minuto 85', com Javi Garcia a dar a melhor sequência a um canto cobrado por Aimar.
Este golo marcado deu à equipa um novo ânimo e fez renascer as esperanças benfiquistas. O Benfica foi com tudo para a frente, encostou o Chelsea atrás e dispôs de um boa oportunidade para fazer o segundo golo, mas Nélson Oliveira desperdiçou.
Já nos 93 minutos, quando os encarnados apostavam tudo num livre à entrada da área, Aimar cobrou mal o livre, Raúl Meireles saiu para o contra-ataque, correu dezenas de metros e fusilou o guarda-redes Artur acabando com a eliminatória.
O Benfica caiu assim nos quartos-de-final da Champions, mas deixou em Inglaterra a imagem de uma equipa com qualidade, trabalhadora e com capacidade de sofrimento face a todas as adversidades que teve nesta eliminatória.
Por seu lado, o Chelsea tem encontro marcado nas meias-finais com o campeão europeu Barcelona.

terça-feira, abril 03, 2012

Bayern passeia até às meias

Alemães vencem em casa o Marselha por 2-0


Tal como o Barcelona, o Bayern de Munique apurou-se também esta noite para as meias-finais da Liga dos Campeões, vencendo o Marselha por 2-0.
Depois de vencerem em França por 2-0, a equipa de Juup Heynckes não teve muitas dificuldades nesta segunda mão e, aos 13 minutos, adiantou-se no marcador através de um jogador que foi surpresa no onze inicial, Olic.
Na resposta o Marselha tentou o empate, mas Neuer negou o golo a M'bia com uma grande intervenção.
Aos 33 minutos, Toni Kroos desferiu um grande remate que embateu no poste da baliza de Mandanda. Era o aviso para o que iria acontecer quatro minutos depois. Ribéry pegou na bola antes do seu meio campo, correu várias dezenas de metros, combinou com Alaba e o austríaco cruzou para Olic fazer o segundo.
Na segunda parte, os bávaros limitaram-se a gerir o jogo uma vez que a eliminatória estava decidida.
O Real Madrid que venceu o Apoel na primeira mão por 0-3 será, quase de certeza, o próximo adversário dos alemães.

Barça nas meias com bis de Messi

Messi e Iniesta resolvem problema italiano



Barça e Bayern de Munique já estão nas meias-finais da Liga dos Campeões. Ambos os conjuntos ganharam esta noite e asseguraram a passagem à próxima fase.
Os catalães venceram a batalha de Camp Nou e derrotaram o Milan por 3-1. Como sempre, a turma de Guardiola entrou a um nível alto, pressionante e com o tal futebol apoiado de um ou dois toques, dificultando imenso a vida aos italianos. Sendo uma equipa mais lenta nos seus processos, os rossoneri sentiram-se impotentes sempre que o Barcelona acelerava.
Aos 10 minutos, Antonini derruba Messi dentro da área e, na cobrança do castigo máximo, o argentino faz o 1-0
A partir da meia hora o Milan passou a ter mais bola e equilibrou mais o jogo, o que se reflectiu no golo do empate marcado por Nocerino aos 33 minutos.
No entanto, foi na melhor fase dos italianos na primeira parte que o Barcelona se voltou a adiantar no marcador. Num lance muito duvidoso, Nesta puxa Busquets dentro da área e o árbitro assinala penalti. Na cobrança Messi bisou.
Na segunda parte a equipa da casa volta a entrar melhor e, aos 53 minutos, Messi voltou a desequilibrar numa iniciativa pelo meio, tentou rematar mas a bola embateu num defesa milanês e sobrou para Iniesta que, na recarga, fixou o resultado final.
O Barcelona fica assim à espera do resultado do jogo entre o Chelsea e o Benfica de amanhã para conhecer o seu adversário nas meia-finais da competição.

segunda-feira, abril 02, 2012

Matías Fernandez ilumina Sporting na Marinha Grande

Sporting na luta pelo 4º lugar



Devido ao desgaste provocado pela Liga Europa, Sá Pinto apresentou sete alterações na equipa inicial dos leões concedendo minutos a jogadores menos utilizados como  Arias, André Martins ou Rubio.
Do lado da União de Leiria, Dominguez voltava a poder contar com o médio Élvis que tinha falhado os últimos jogos por castigo e por lesão.
O jogo começou com uma oportunidade para os leirienses através de Bruno Moraes. O avançado brasileiro rematou mas permitiu a defesa a Rui Patrício.
O Sporting respondeu e Insúa, assistido por André Martins, rematou ao lado da baliza de Oblak. 
Aos 15 minutos, Rui Patrício voltou a intervir negando mais uma vez o golo a Bruno Moraes e, passados oito minutos, Insúa  não acertou de novo com a baliza. Arias tem uma boa iniciativa pelo lado direito, cruza para a entrada da pequena área onde o argentino atira por cima.
Até ao final da primeira parte, Renato Neto ainda tentou alvejar a baliza de Oblak com um remate forte de fora da área, mas o guardião emprestado pelo Benfica mostrou segurança.   
Ao intervalo, Sá Pinto fez entrar Schaars para o lugar do apagado Renato Neto e foi o holandês que, aos 52 minutos, rematou com a bola a bater no braço de Ogu, mas o árbitro Pedro Proença mandou jogar.
Aos 64 minutos, Matías Fernandez entrou em campo por troca com André Martins e seria o chileno a decidir o jogo.
A vinte minutos do fim do encontro, uma das torres de iluminação do Estádio Municipal da Marinha Grande registou uma falha de electricidade, provocando uma interrupção da partida durante cerca de dez minutos. No reatamento Marcos Paulo quase fez o golo da U.Leiria na cobrança de um livre, a que Rui Patrício respondeu com uma bela defesa.
Devido a esta paragem, Pedro Proença deu 14 minutos de compensação e foi aos 90'+ 11' que Matías Fernandez, na cobrança de um livre directo, fez o golo que daria a vitória ao Sporting.
Na resposta, a equipa da casa teve ainda a oportunidade para empatar a partida mas Djaniny, isolado perante Rui Patrício, "picou" a bola para a malha lateral.
Com esta vitória a equipa leonina continua na luta pelo 4º lugar, enquanto a equipa de Dominguez mantém-se em lugar de despromoção.

domingo, abril 01, 2012

Bruno César salva Benfica




Com quase 50.000 espectadores na Luz e pressionado pela vitória do FC Porto minutos antes frente ao Olhanense, o Benfica estava quase obrigado a vencer o líder do campeonato SC Braga se não se quisesse atrasar na corrida pelo título.
Sem Aimar e Emerson castigados e com Garay e Jardel lesionados, Jorge Jesus lançou Capdevila na esquerda, Miguel Vítor para fazer dupla com Luisão no centro da defesa e Rodrigo para fazer o papel de Aimar.
Já o SC Braga entrou no Estádio da Luz moralizado pelas 13 vitórias consecutivas e pela ascensão ao primeiro lugar do campeonato no último fim de semana. O capitão Alan, já recuperado entrou no onze inicial de Leonardo Jardim.
Na tentativa de segurar a liderança da liga, os minhotos apresentaram um estratégia muito bem delineada, baixando as suas linhas, defendendo atrás da linha do meio campo e partindo rápido para o contra-ataque através da velocidade de Hélder Barbosa e de Mossoró.
Já os encarnados entraram decididos e a dominar o jogo, pressionando alto o adversário com o objectivo de marcar cedo. Rodrigo desempenhando as funções de Aimar, surgiu muitas vezes entre linhas e conseguiu desequilibrar e baralhar um pouco as marcações.
 No entanto, apesar de ter entrado forte, a equipa da Luz foi perdendo o fulgor e, em contrapartida, os bracarenses foram equilibrando o jogo.
Aos 41 minutos deu-se a melhor oportunidade do jogo até então. Alan tem uma grande iniciativa pelo lado direito, deita Gaitán junto da linha de fundo e cruza atrasado para Mossoró que remata para boa defesa de Artur.
Na segunda metade o Benfica entrou novamente mais forte, pressionando o sector recuado dos forasteiros. Contudo, o jogo estava partido e o golo poderia acontecer em qualquer uma das balizas. 
Já com Nélson Oliveira em campo por troca com Cardozo, foi o SC Braga que teve uma grande oportunidade para se adiantar no marcador aos66 minutos. Lima foge em velocidade a Miguel Vítor, que fica lesionado no relvado, e cruza para o coração da área onde surge sozinho Mossoró que cabeceia ao lado.
Com este lance Jorge Jesus teve mais um problema para resolver. Miguel Vítor lesionou-se e foi obrigado a ser substituído por Matic, recuando Javi Garcia para o centro da defesa.
Aos 78 minutos o Benfica faz o golo. João Ferreira considera que Elderson derruba Bruno César e aponta para a marca de grande penalidade. Na conversão do castigo máximo Witsel engana Quim e faz o 1-0.
Quatro minutos depois a equipa de Leonardo Jardim respondeu e fez o empate. Na cobrança de um livre lateral do lado direito, Hugo Viana remata cruzado, Artur não fica bem na fotografia em defender para a frente, e Elderson empurra para o fundo das redes encarnadas, gelando o Estádio da Luz.
Na tentativa de chegar à vitória o Benfica foi com tudo para a frente e, já em tempo de compensação, Gaitán tem uma jogada fantástica do lado direito, serve de bandeja Bruno César, e o brasileiro faz de pé esquerdo o golo da vitória.
Com este resultado o Benfica ascende ao segundo posto da classificação a um ponto do líder FC Porto e o SC Braga, por sua vez, desce para a terceira posição com menos um ponto que a equipa de Jorge Jesus.



FC Porto vence Olhanense por 2-0




Enquanto se aguardava pelo jogo grande da jornada entre o Benfica e o SC Braga, o FC Porto ia fazendo pela vida no Estádio do Dragão frente ao Olhanense.
Os portistas sabiam que não podiam perder pontos para não se atrasarem na luta pelo título e iniciaram a partida apenas com uma surpresa no onze inicial, Rolando começou no banco dando o lugar a Maicon. 
Do lado do Olhanense, Sérgio Conceição não podia contar com quatro defesas - Luís Filipe, Mexer e André Micael lesionados e Maurício castigado.
Os azuis e brancos entraram a todo o gás e tiveram a primeira oportunidade logo nos segundo iniciais. A pressão continuou até aos 24 minutos quando Lucho desfez o nulo. Na sequência de um canto, a defensiva de Olhão afasta a bola para a entrada da área, onde surge o argentino a rematar forte para fazer o 1-0.
Até ao intervalo as oportunidades foram-se acumulando para a equipa da casa mas o resultado não se alterou, muito por culpa do guardião dos visitantes Fabiano Freitas que somou um conjunto de belas intervenções.
Na segunda metade a inspiração do guarda redes algarvio continuou impedindo várias vezes o golo adversário até que, aos 66 minutos, James Rodriguez tem uma boa iniciativa individual, combina com Hulk, e remata cruzado para o fundo das redes da baliza do Olhanense.
Na parte final do jogo Fabiano Freitas realizou mais duas ou três defesas assinando uma exibição fantástica, não conseguindo ,apenas, deter os remates de Lucho e James.
O FC Porto dominou por completo e segue assim na luta pelo título.