Krohn-Dehli marcou o único golo do jogo
Holanda e Dinamarca foram as primeiras equipas do grupo B a entrar em campo e a causarem a primeira grande surpresa deste Euro 2012.
Os vice-campeões mundiais foram os primeiros a criar perigo logo aos 7 minutos, Robben centrou da esquerda, a bola desviou ainda num jogador nórdico e sobrou para Van Persie que rematou ligeiramente ao lado.
Com mais posse de bola e mais remates, a Laranja Mecânica estava por cima no jogo mas, na primeira grande oportunidade de golo, a Dinamarca adiantou-se no marcador. Num grande lance de Krohn-Dehli, o jogador do Brondby iludiu completamente Heitinga e, desviado para a esquerda, fez a bola passar entre as pernas de Stekelenburg.
Em desvantagem, a Holanda tentou responder primeiro por Robben que, depois de um mau passe de Andersen, rematou ao poste, e depois por Afellay que, aproveitando o espaço no corredor central, deitou um adversário e atirou mas a bola passou a rasar a barra.
A segunda parte começou de forma electrizante e com mais do mesmo - a Holanda a procurar o golo do empate, mas sempre sem eficácia. Aos 50 minutos, Van Bommel surgiu solto à entrada da área e rematou forte para boa intervenção do guardião Andersen.
Apesar das poucas vezes que ia à baliza holandeza, sempre que ia, a Dinamarca criava perigo. Aos 70 minutos, Krohn-Dehli esteve perto de bisar. O extremo derivou da esquerda para o meio e rematou fortíssimo, valendo a excelente intervenção do guarda-redes Stekelenburg .
Quatro minutos depois, a Holanda teve uma das oportunidades mais flagrantes para empatar a partida. Depois de um magistral passe de trivela de Sneijder, Huntelaar isolou-se mas, na cara de Andersen, permitiu a intervenção ao guardião dinamarquês. Van Persie ainda tentou a recarga, mas este agarrou a tempo.
Até ao final, a equipa laranja bem tentou o empate mas nunca o conseguiu muito por culpa de uma Dinamarca que defendeu de forma quase perfeita durante os 90 minutos e segurou a vantagem. Apesar dos 28 remates durante toda a partida, a selecção vice-campeã do mundo demonstrou falta de eficácia e alguma dependência dos rasgos de Robben e Van Persie. Já Sneijder, foi um jogador igual a si próprio, ou seja, o maestro da equipa, conseguindo inúmeros desequilíbrios através de passes magistrais para os seus colegas.
A Holanda fica assim com a vida muito difícil, uma vez que o próximo jogo é com a... Alemanha.
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