Exibição cinzenta de Portugal no primeiro teste frente à Macedónia

Equipa das quinas empata 0-0 com a Macedónia

A Selecção Nacional não teve hoje o melhor ensaio antes do início do Euro 2012 frente à Macedónia, acabando por empatar sem golos.

Paulo Bento aproveitou este primeiro jogo particular não só testar vários jogadores, como também para ensaiar um sistema de dois avançados. 

Ainda com Miguel Lopes condicionado, o seleccionador nacional fez alinhar de início um conjunto de jogadores que, na teoria, farão parte das segundas escolhas. Beto foi titular e parece ter ganho a corrida a Eduardo na luta pela segunda opção na baliza portuguesa. Na defesa, Rolando actuou no lugar de Pepe, fazendo dupla com Bruno Alves. No sector médio, Miguel Veloso jogou à frente da defesa, no lugar de Raúl Meireles, enquanto Rúben Micael alinhou mais à frente na companhia de João Moutinho. Por fim, no ataque, Nani iniciou a partida no banco, dando o seu lugar a Ricardo Quaresma.

Tendo em conta que a Holanda e a Alemanha são equipas que gostam de ter a iniciativa de jogo e jogar em posse de bola, tendo apenas a Dinamarca uma forma de jogar mais semelhante a esta Macedónia, - joga com as linhas mais baixas e ocupam muito bem os espaços, dando a iniciativa de jogo aos adversários -  Portugal sentiu muitas dificuldades para criar oportunidades flagrantes de golo. Durante todo o jogo, as melhores ocasiões surgiram ora através de remates de fora de área, ora com Cristiano Ronaldo a tentar alvejar a baliza macedónia com os seus famosos livres directos. Neste capítulo, o craque do Real Madrid viu por duas vezes a bola rasar a trave.

Durante a segunda parte, Paulo Bento colocou em campo Raúl Meireles, Hugo Almeida, Nani, Varela, Hugo Viana e Nélson Oliveira e a velocidade e intensidade de jogo baixou ainda mais. 

Aproveitando alguns erros atacantes, a Macedónia aproveitou para criar algum perigo na sequência de transições rápidas em contra-ataque. 

Nos minutos finais, o seleccionador nacional ainda aproveitou para ensaiar a dupla atacante Hugo Almeida/Nélson Oliveira, mas o nulo não se desfez, levando os adeptos a manifestarem o seu desagrado com alguns assobios.

Sábado, Portugal defronta a Turquia no Estádio da Luz, num jogo que será o derradeiro teste antes da partida para a Polónia.

Capas negras abafam rugido do leão

Académica vence Sporting por 1-0 e conquista a Taça de Portugal pela segunda vez

Num ambiente de grande festa alternada entre o verde e branco dos leões e as capas e batinas negras dos estudantes, a Final da Taça de Portugal começou com sinal mais para a Académica.

Aos 3 minutos, Marinho levou as bancadas pintadas de negro ao rubro ao fazer o 1-0. Na sequência de um cruzamento do lado esquerdo de Diogo Valente, o extremo formado em Alvalade surgiu ao segundo poste e, de cabeça, colocou a equipa de Coimbra na frente.

Em desvantagem, o Sporting tentou assumir as despesas do jogo, enquanto a Académica baixou um pouco as suas linhas tentando criar perigo em transições rápidas em contra-ataque.

Sempre com grande concentração e confiança, a equipa de Pedro Emanuel chegou ao intervalo na frente do marcador. Por seu lado, os leões nunca conseguiram criar grande perigo junto da baliza de Ricardo.

Já com Izmailov no lugar Elias, a segunda parte começou a todo o gás com três oportunidades de golo no primeiro quarto de hora - duas para a Académica e uma para o Sporting. 

A primeira surgiu logo aos 46 minutos, um grande passe de trivela de Adrien isolou Edinho mas o avançado emprestado pelo Málaga, na cara de Rui Patrício, permitiu a defesa ao guarda-redes leonino. 

Dois minutos depois, o mesmo Edinho, dentro da pequena área e sem oposição, atrapalhou-se e não conseguiu encostar a bola para o fundo da baliza verde e branca.

Aos 57 minutos, foi a vez do Sporting responder. Van Wolfswinkel surgiu isolado, mas não conseguiu bater Ricardo que, com uma grande defesa, evitou o empate.

Nos últimos vinte minutos o Sporting intensificou a pressão e tentou chegar ao empate mas nunca com sucesso. 

Aos 80 minutos, Ricardo impediu uma vez mais o empate numa grande defesa na sequência de um livre cobrado por Schaars.

Até ao final, a Briosa conseguiu sempre defender o resultado numa exibição de grande qualidade, sacrifíco, trabalho e entreajuda. 

Nota ainda para a grande exibição de Adrien que se afigurou como um dos melhores em campo. O jogador emprestado pelo Sporting à Académica esteve intocável quer a atacar, quer a defender, assumindo-se como o grande maestro dos estudantes. 

Já o outro jogador emprestado pela equipa leonina, Cédric, teve também uma das melhores exibições  desta final, sempre muito bem nos processos defensivos e atacando, sempre que teve oportunidade.

A Académica conquistou, assim, pela segunda vez a Taça de Portugal e a festa fez-se de negro nas bancadas do Estádio Nacional e nas ruas de Coimbra. 

Vox Pop Sporting vs Académica

Drogba resolve Final de Munique

Chelsea vence Bayern Munique nas grande penalidades (3-4)

Numa final marcada por várias ausências, a equipa da "casa" teve sempre a iniciativa de jogo na primeira parte, enquanto o Chelsea adoptou uma estratégia defensiva, tentando criar perigo em saídas para o contra-ataque . 

Aos 21 minutos, Robben dispôs da primeira grande situação de golo. Já dentro da área, o holandês rematou, Peter Cech defendeu e, antes de sair, a bola ainda bateu no poste.  

Só à passagem da meia hora os blues conseguiram circular a bola e chegar com algum perigo junto da baliza de Neuer .

Aos 36 minutos, Müller teve a primeira grande oportunidade para marcar. Contento tirou um grande cruzamento do lado esquerdo e o avançado alemão, sem deixar a bola tocar no relvado, rematou de pé esquerdo mas a bola saiu ao lado. 

No minuto seguinte, a equipa de Di Matteo respondeu numa boa jogada colectiva que culminou com um remate de Kalou para defesa apertada de Neuer.

Ainda antes do intervalo, numa fase em que o jogo estava partido, Mário Gómez desperdiçou a melhor situação de golo da primeira parte. Na sequência de uma jogada pela direita do ataque alemão, o avançado bávaro tirou Cahil do caminho e, bem enquadrado com a baliza, rematou por cima. 

A segunda parte iniciou-se com a mesma tendência, ou seja, com sinal mais para o Bayern. Aos 51 minutos 

Ribéry colocou a bola no fundo da baliza londrina, mas Pedro Proença anulou bem o golo por fora de jogo.

À passagem da hora de jogo o Bayern Munique acentuou a sua pressão e encostou o Chelsea às cordas, chegando à dúzia de cantos. 

Aos 81 minutos, Müller ganhou nas alturas a Ashley Cole e cabeceou para defesa de Cech. Estava dado o aviso para o que estaria para acontecer pois, no minuto seguinte, o avançado de 22 anos colocou o Bayern em vantagem. Num lance quase tirado a papel químico, o alemão surgiu ao segundo poste e cabeceou de cima para baixo, fazendo a bola entrar entre Peter Cech e a trave.

Contudo, a festa durou apenas quatro minutos uma vez que, aos 87', Drogba fez o golo do empate. No seguimento de uma canto do lado direito, o costa marfinense surgiu sem marcação ao primeiro poste e, com um cabeceamento potente, fez o 1-1.

No prolongamento, o Bayern esteve sempre por cima e criou várias oportunidades de golo. A mais flagrante aconteceu aos 94 minutos, quando Robben desperdiçou uma grande penalidade por falta de Drogba sobre Ribéry. 

No entanto, o resultado não sofreu alterações e o jogo foi decidido nos penaltis. Neste capítulo, o Chelsea foi mais feliz com Peter Cech a parar o remate de Ölic e com Schweinsteiger a atirar ao poste. Nos blues apenas Mata falhou e o resultado ficou em 3-4.

Depois de ter adquirido o clube inglês em 2003 e de já ter gasto cerca de 1000 milhões de euros (!), Roman Abramovich consegue finalmente a conquista da Liga dos Campeões, enquanto o Bayern Munique acaba por perder esta final perante o seu público.

Paulo Bento já revelou os 23 magníficos

Miguel Lopes e Custódio são as grandes surpresas

Paulo Bento divulgou ao princípio da noite os 23 eleitos para o Euro 2012 que se irá disputar no próximo mês na Ucrânia e na Polónia.

Como é habitual nestas convocatórias, as surpresas surgem quase sempre e esta não fugiu à regra. Miguel Lopes e Custódio, do SC Braga, foram as grandes novidades no lote de convocados.

Tendo em conta que a lista de jogadores conta com três guarda-redes, sete defesas, seis médios e sete avançados, quatro jogadores assumiram o papel de grandes ausentes da convocatória. 

A começar pela baliza, numa época em que se apresentou a alto nível pelo SC Braga, Quim perdeu a corrida para Beto, falhando assim o seu terceiro Europeu. 

Na defesa, Paulo Bento preferiu Miguel Lopes a Nélson. Ambos os atletas podem jogar nas duas laterais, mas  o minhoto teve a seu favor o elevado rendimento demonstrado na última metade da época. 

Já no meio-campo, Rúben Micael e Custódio ganharam os lugares a Manuel Fernandes e a Hugo Viana. Apesar o jogador do Besiktas ser um jogador mais forte fisicamente, mais dinâmico e com um bom poder de remate a média e a longa distância, o seleccionador nacional optou pela polivalência do madeirense que na última época actuou no Saragoça. Já no caso de Hugo Viana, a grande temporada ao serviço dos bracarenses não chegou para ser um dos eleitos, sendo o seu companheiro de equipa, Custódio, o escolhido para fechar o lote de médios. O facto de ter características diferentes das de todos os outros médios e de ser um jogador mais posicional, o chamado trinco que apenas actua à frente da defesa, pode ter sido decisivo na escolha de Paulo Bento.

Por fim, no ataque, não existiram grandes surpresas. Para além dos quatro extremos e dos avançados Postiga e Hugo Almeida, o jovem Nélson Oliveira tem também presença marcada para a competição depois de ter ganho espaço no Benfica e de ter sido muito observado pelo seleccionador nos últimos tempos.

Além disso, na eventualidade de vir a surgir algum impedimento por lesão, Paulo Bento tem um conjunto de oito jogadores que se encontra de prevenção, mas que cujos nomes não foram revelados.

Lista de convocados:


Guarda-redes:   Rui Patrício
                            Eduardo
                            Beto

Defesas:            João Pereira
                           Pepe
                           Bruno Alves
                           Fábio Coentrão
                           Miguel Lopes
                           Ricardo Costa
                           Rolando

Médios:            João Moutinho
                          Raúl Meireles
                          Carlos Martins
                          Miguel Veloso
                          Custódio
                          Rúben Micael

Avançados:      Cristiano Ronaldo
                           Nani
                           Quaresma
                           Varela
                           Hélder Postiga
                           Hugo Almeida
                           Nélson Oliveira
                       

Atlético Madrid vence Liga Europa

Duas obras-de-arte de Falcao e um ponto final de Diego deram a vitória aos colchoneros

O Atlético Madrid venceu esta noite a Liga Europa depois de ter ultrapassado o Athletic Bilbao por 2-0 na final de Bucareste.

A equipa comandada por Simeone entrou melhor na partida e adiantou-se no marcador aos 7 minutos num lance fantástico de Falcao, que daria início a uma exibição memorável. O colombiano recebeu a bola dentro da área e, com um remate em arco de pé esquerdo, colocou a bola no canto superior direito da baliza de Iraizoz. Um golo fantástico do colombiano!

Aos 19 minutos, o Athletic Bilbao tentou responder ao golo sofrido, mas Llorente não conseguiu dar a melhor sequência a um cruzamento de Iraola. Cinco minutos depois, um erro da defensiva colchonera poderia ter saído caro, mas Courtois respondeu bem ao remate de Muniain de fora da área.

Contudo, era o Atlético Madrid que dominava o jogo. Com uma estratégia bem delineada, jogando sempre em pressão alta e com uma defesa bastante sólida e concentrada, conseguiu ampliar a vantagem aos 34 minutos através o inevitável Radamel Falcao. Mais um momento mágico do avançado ex-FC Porto que, numa clara demonstração de frieza só ao alcance dos pré-destinados, recebeu a bola depois de um cruzamento da esquerda de Turan, iludiu os dois defesas do Bilbao que tinha pela frente e, de pé esquerdo uma vez mais, fez o segundo golo para o Atleti.

Até ao intervalo, a equipa de Bielsa nunca conseguiu assumir o jogo e Falcao continuou a baralhar toda a defensiva basca.

Para a segunda parte, Bielsa mexeu na equipa, lançou Iñigo Pérez e Ibai Gómez para os lugares de Iturraspe e Aurtenetxe e o Athletic subiu de produção. No entanto, nunca conseguiu superiorizar-se e os colchoneros aproveitaram para criar perigo no contra-ataque.

No último quarto de hora, a pressão aumentou e, aos 77 minutos, Susaeta desferiu um bom remate de pé esquerdo que passou muito perto da baliza de Courtois.

Na resposta, e talvez na melhor jogada colectiva do encontro, Arda Turan podia ter sentenciado a partida, mas Iraizoz estava atento e antecipou a tentativa de chapéu turco.

Aos 78 minutos, Susaeta desperdiçou a melhor oportunidade do Athletic em todo o jogo. Já no interior da área, a bola sobrou para o basco que, na cara de Courtois, permitiu a intervenção do guarda-redes belga.

O jogo estava partido e, à passagem dos 80 minutos, o "inspiradíssimo" Falcao esteve perto do hat-trick. Depois de fugir pela esquerda, o colombiano tirou Amorebieta do caminho e rematou de pé esquerdo ao poste.

Este terá sido o aviso para o que viria a acontecer pois, a cinco minutos do final, Diego "matou" o jogo e acabou com as esperanças da Athletic Bilbao,ao fixar o resultado em 3-0. O médio brasileiro, com uma  uma grande jogada individual, rompeu pelo meio, entrou na área e, de pé esquerdo fez o seu terceiro golo nesta edição da Liga Europa.

Até ao final do jogo Ibai Gómez ainda rematou à barra da baliza de Courtois, mas o resultado estava feito. 

O Atlético Madrid conquistou assim a segunda Liga Europa e Falcao, com uma excelente exibição, afirmou-se, uma vez mais, como um dos melhores - se não o melhor - ponta de lança do futebol mundial.

Académica mais perto da permanência

Briosa quebra o enguiço e regressa às vitórias

A Académica entrou em campo consciente de que era obrigatório vencer na recepção ao Vitória de Setúbal se quisesse alimentar esperanças na permanência e foi com essa mentalidade que iniciou o jogo.

Ao contrário do que aconteceu em muitas outras ocasiões durante a época, Pedro Emanuel teve possibilidade de repetir a dupla de centrais constituída por Abdoulaye e João Real. Do meio-campo para a frente, Diogo Melo foi o trinco de serviço, David Simão e Adrien partilharam o miolo, enquanto Diogo Valente e Marinho serviram, a partir das alas, o avançado Edinho.

Já os sadinos não puderam contar com Bruno Amaro, Hugo Leal, Meyong e Matos. No entanto, o técnico José Mota voltou a ter ao seu dispor os defesas Ney, Amoreirinha e Miguelito que regressavam de castigo e o avançado Jorge Gonçalves que estava lesionado desde Março.

Na primeira parte a iniciativa de jogo pertenceu sempre à equipa de casa que dispôs de algumas oportunidades para marcar. 

Aos 31 minutos, Edinho falhou escandalosamente o 1-0 quando só tinha de encostar ao segundo poste mas, dez minutos depois, redimiu-se e desfez o nulo no marcador. Após um canto marcado na esquerda por Adrien, o avançado português ganhou posição no coração da área sadina e cabeceou para o fundo da baliza de Diego.

Na segunda parte, os estudantes entraram mais tranquilos e confiantes com o golo obtido e continuaram a dominar o jogo. Aos 63 minutos, João Real podia ter dilatado a vantagem, mas cabeceou à barra. Também Diogo Valente não conseguiu fazer o segundo quando, aos 74 minutos, surgiu isolado mas permitiu a intervenção do guarda-redes brasileiro do Vitória de Setúbal.

Até ao final a tendência manteve-se e o resultado foi gerido sempre debaixo de um enorme apoio do público que esteve presente no Estádio Cidade de Coimbra.

Com esta vitória, a Briosa vê uma luz ao fundo do túnel, ultrapassa o Feirense na tabela classificativa e basta-lhe agora um empate na última jornada frente ao Vitória de Guimarães ou esperar que a equipa de Santa Maria da Feira não vença o Gil Vicente, para garantir a permanência no escalão máximo do futebol português.

FC Porto é bi-Campeão Nacional

Dragões em festa 

Ao que ao título diz respeito, as contas do campeonato ficaram fechadas. Com a vitória do FC Porto e o empate do Benfica, os azuis e brancos celebraram a conquista do bi-campeonato.

Os comandados de Vítor Pereira foram os primeiros a entrar em campo e não desfraldaram as expectativas, tendo ido à Madeira vencer o Marítimo por 2-0. Hulk foi a grande figura da partida ao marcar os dois golos de grande penalidade, que deram a vitória à equipa de Vítor Pereira. 

Os dragões entraram fortes no jogo e, aos 16 minutos, adiantaram-se no marcador através do Incrível que, castigando uma mão na bola de Fidelis, facturou de penalti.

Num jogo muito disputado, os insulares até poderiam ter chegado em empate já na segunda parte, mas foi o FC Porto que voltou a marcar à passagem do minuto 86. Rafael Miranda travou em falta Djalma dentro da grande área, acabou expulso e Hulk, na conversão do castigo máximo, fixou o resultado final.

Já o Benfica sentiu a pressão da vitória azul e branca no dia anterior e não conseguiu levar de vencido o Rio Ave, entregando definitivamente o título.

Os encarnados entraram apáticos e, aos 8  minutos, Atsu fez o golo inaugural ao encostar a bola para o fundo da baliza de Artur, depois de um cruzamento de Kelvin. Este foi um golo especial, uma vez que foi todo ele construído por dois jogadores emprestado pelo...FC Porto.

Apesar da pouca intensidade e determinação, as águias conseguiram dar a volta ao marcador ainda antes do intervalo. Primeiro, Nolito deu uma boa sequência a um livre de Bruno César e fez o empate aos 37 minutos. Três minutos depois, a reviravolta ficou consumada através de Cardozo que, na conversão de uma grande penalidade, colocou os encarnados em vantagem.

No entanto, o resultado ainda sofreu alterações pois, na segunda parte, o Rio Ave chegou ao empate. Depois de uma grande jogada no lado direito, Kelvin cruzou para o coração da área e Yazalde, de cabeça, fez o golo do empate, num lance em que o guarda-redes Artur ficou mal na fotografia.

Com este resultado, o FC Porto somou seis pontos de avanço sobre o seu eterno rival e pôde celebrar o seu vigésimo sexto título da sua história.