Briosa quebra o enguiço e regressa às vitórias
A Académica entrou em campo consciente de que era obrigatório vencer na recepção ao Vitória de Setúbal se quisesse alimentar esperanças na permanência e foi com essa mentalidade que iniciou o jogo.
Ao contrário do que aconteceu em muitas outras ocasiões durante a época, Pedro Emanuel teve possibilidade de repetir a dupla de centrais constituída por Abdoulaye e João Real. Do meio-campo para a frente, Diogo Melo foi o trinco de serviço, David Simão e Adrien partilharam o miolo, enquanto Diogo Valente e Marinho serviram, a partir das alas, o avançado Edinho.
Já os sadinos não puderam contar com Bruno Amaro, Hugo Leal, Meyong e Matos. No entanto, o técnico José Mota voltou a ter ao seu dispor os defesas Ney, Amoreirinha e Miguelito que regressavam de castigo e o avançado Jorge Gonçalves que estava lesionado desde Março.
Na primeira parte a iniciativa de jogo pertenceu sempre à equipa de casa que dispôs de algumas oportunidades para marcar.
Aos 31 minutos, Edinho falhou escandalosamente o 1-0 quando só tinha de encostar ao segundo poste mas, dez minutos depois, redimiu-se e desfez o nulo no marcador. Após um canto marcado na esquerda por Adrien, o avançado português ganhou posição no coração da área sadina e cabeceou para o fundo da baliza de Diego.
Na segunda parte, os estudantes entraram mais tranquilos e confiantes com o golo obtido e continuaram a dominar o jogo. Aos 63 minutos, João Real podia ter dilatado a vantagem, mas cabeceou à barra. Também Diogo Valente não conseguiu fazer o segundo quando, aos 74 minutos, surgiu isolado mas permitiu a intervenção do guarda-redes brasileiro do Vitória de Setúbal.
Até ao final a tendência manteve-se e o resultado foi gerido sempre debaixo de um enorme apoio do público que esteve presente no Estádio Cidade de Coimbra.
Com esta vitória, a Briosa vê uma luz ao fundo do túnel, ultrapassa o Feirense na tabela classificativa e basta-lhe agora um empate na última jornada frente ao Vitória de Guimarães ou esperar que a equipa de Santa Maria da Feira não vença o Gil Vicente, para garantir a permanência no escalão máximo do futebol português.
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