Dragões e Águias apresentam-se pela primeira vez sem Hulk e Witsel
Depois dos
compromissos das Selecções, FC Porto e Benfica regressam à competição e, mais
propriamente, à Liga dos Campeões, onde discutem os primeiros pontos da época
na fase de grupos.
Os azuis e
brancos estreiam-se este ano na maior competição de clubes da Europa numa
visita a Zegreb para defrontar o Dínamo, enquanto as águias se deslocam à
Escócia para medir forças com o Celtic de Glasgow.
Apesar de se
tratarem de jogos da Champions, a
maior curiosidade em ambas as partidas será certamente descobrir como as duas
equipas vão entrar em campo depois das saídas de duas pedras fundamentais –
Hulk no FC Porto e Witsel no Benfica.
Sem o Incrível, o FC Porto terá seguramente menos
capacidade explosiva, menos potência e menos velocidade. Perdeu-se o jogador
que resolvia quando o colectivo não funcionava e, por isso, Vítor Pereira terá
que arranjar uma solução no plantel, uma vez que não é possível ir ao mercado.
James parece ser o seu natural substituto e até já recebeu o aval do próprio
Hulk que assegurou que o jovem colombiano o fará esquecer no seio dos adeptos.
Assim, frente ao
Dínamo de Zagreb, o FC Porto apresentará uma frente de ataque inédita composta
por Varela na direita, James na esquerda e Jackson Martínez na frente.
Do lado do Benfica,
a saída de Witsel para o Zenit parece ter criado mais problemas. Depois de Javi
Garcia ter rumado ao Manchester City dois dias antes, Jorge Jesus viu partir um
dos seus mais influentes jogadores. Witsel era o chamado box-to-box no Benfica, o pronto-socorro que defendia bem, atacava
bem, ocupava os espaços, marcava golos e até substituía Maxi Pereira no lado
direito da defesa quando o uruguaio estava impedido de dar o seu contributo.
Com a sua saída e
com a escassez de médios centro no plantel, o treinador encarnado vê-se obrigado
a moldar a equipa a outros princípios de jogo e, possivelmente, a outro sistema
táctico. Carlos Martins, Aimar e Bruno César são as alternativas possíveis.
Antevê-se assim uma prova de fogo
para FC Porto e Benfica que servirá para avaliar a capacidade de adaptação às
circunstâncias de Vítor Pereira e Jorge Jesus.
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